O dia do Hemofílico é comemorado no dia 4 de janeiro, e tem como objetivo chamar atenção à Hemofilia que é uma doença hemorrágica hereditária ou adquirida, caracterizada pela ausência de diversas proteínas do sangue responsáveis pela coagulação.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que no Brasil existam cerca de 9 mil hemofílicos.
Há dois tipos mais frequentes de hemofilia. A hemofilia A é caracterizada por uma deficiência de fator de coagulação VIII. Enquanto a hemofilia B, pela ausência de fator IX. Ainda, a hemofilia hemorrágica hereditária, mais rara, traz alterações no fator de von Willebrand, sendo chamada de doença de von.
Para tratar a hemofilia é necessário administrar medicamentos com concentrados de fatores deficientes no sangue, por exemplo, quando o paciente se corta ou sofre um trauma, ou mesmo para preveni-los. As pessoas com hemofilia podem ser portadoras desde cedo, o que causa danos no aparelho locomotor (artrose, deformidades e dor nas juntas), compromete a qualidade de vida e impacta no relacionamento social. Desde 2011, o Brasil assegura no âmbito do SUS a profilaxia, tratamento preventivo para inibir hemorragias, possibilitando que os pacientes com hemofilia tenham qualidade de vida e exerçam atividades antes consideradas mais difíceis, como estudar, trabalhar e praticar esportes. Por meio dos Hemocentros e Centros de Tratamento de Hemofilia, essas pessoas têm acesso aos medicamentos disponibilizados na rede.